Dawson's Creek - Episódio Piloto

Você lembra quando tudo mudou? Quando seus hormônios afloraram, suas espinhas tomaram conta da sua cara e finalmente você percebeu que crescer significava lidar com vários tipos de problema e não só a prova com a qual não estudou? Lembro muito bem dessa época da minha vida. E foi como um Revival que encarei ao assistir o episódio piloto de Dawson’s Creek. Foi como voltar à mesma época na qual meus hormônios tiveram vida, meu rosto teve espinhas e sim, me sentia como sendo o patinho feio.

Dawson tem o seu mundo particular de faz de conta. Apaixonado por Spilberg e seus filmes, ele mostra a forma com que encara a puberdade. Dawson foge dela, entra no mundo do faz de conta. Como a Joey mesmo diz para Dawson "Você tem uma vida perfeita, para de pensar que sua vida é um filme com reviravoltar mirabolantes. Se contente com a vida perfeita que você tem!" Joey foi direta ao "amigo"... Joey é a fiel melhor amiga de Dawson. Na verdade é com o questionamento dela que o episódio de fato começa. Joey percebe que eles não são mais as criancinhas que até um ano antes se consideravam. E o que pode acontecer, com os hormônios tomando conta, assusta um pouco a Joey. No caso de Pacey, melhor amigo de Dawson, ele tem toda a tensão sexual de um jovem. E ainda vemos que seu tesão explode no símbolo de mulher mais velha. Nesse caso vai além. Mais velha e professora, sua professora de inglês.
Qualquer fetiche fica no chinelo. A Jeny, bem, no episódio piloto ela é só uma menina que aprontou muito onde morava, foi mandada pra casa da avó, desperta o interesse do menino ao lado e...bem, decide fazer tudo diferente, nesse caso, ser uma santa. Nem beijo ela da no Dawson...

Lembro exatamente da sensação que tive ao ver o piloto a primeira vez. Era como se todos os sentimentos nos quais eu estava aprendendo a conhecer estivessem reunidos e sendo vivido por cada um dos personagens. Hoje, senti isso de novo. Só que não me identifiquei mais com a Joy. Hoje, pelo piloto, me senti muito Dawson. Justificando a própria vida como um roteiro de filme. Querendo de a cada novo lance exista um possível reviravolta por trás.

Acho que não adianta só lembrar da adolescência. Ela não deixa de ser uma fase da vida, na verdade, acho que nunca saímos dela.

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